A Educação na República - Aula 2
Ensino intuitivo e o desenho (cont.)
O desenho rigoroso é necessário para formar uma visão rigorosa.
O olhar esta vinculado ao descobrir. O olhar é Aprender.
A arte passa a ter um caráter de utilidade/aplicabilidade técnica, visando o comercio internacional e a industrialização. Logo, se torna interesse político
Os trabalhos manuais executados com perfeição eram resultados da educação pelo olhar, da visão e do desenhos que condizem perfeitamente com o real.
O Cinema Educativo
O ensino se encontrava degradado no Brasil.
A elite cafeeira do país sofrera com a crise financeira de 1930 e o 'crash' da bolsa dos EUA, e estava em declinio. Sem mudar as leis, essa elite arrocharam a politica salarial dos professores Brasileiros.
Ocorre grande evasão de especialistas e educadores e o ensino perde qualidade. A rigorosidade de leis e determinações foram esquecidas e a Escola Modelo não vingou.
O cinema era o que existia de mais impactantena sociedade da época. Sabendo disso os educadores tentam se apropriar do cinema como instrumento pedagógico.
"O cinema educativo, na década de 1920, foi assunto dos mais importantes, tratado pelos dirigentes educacionais, vindo a ser tema de exposição no Rio de Janeiro organizada por Cecília Meirelles, que ocupava então a função de subdiretora técnica da Instrução Pública. 'A reforma Fernando de Azevedo – disse, de início, a professora – empresta ao Distrito Federal o prestígio de poder colocar-se ao lado dos países evoluídos que, vendo na criança o valor da civilização futura, fazem a sua renovação social, cultural, filosófica, por intermédio e antecipação do processo educativo'."
fonte: https://mrlawyer47.spaces.live.com/blog/cns!BDA1539724C7420E!1229.entry
O cinema educativo, defendido por Cecília como Método, reforça a importância da Arte no ensino. (Saiba mais sobre Cecília Meireles clicando Aqui)
Cecília
Outro importante defensor do Cinema educativo foi Jonathas Serrano, filho do capitão-de-mar-e-guerra Frederico Guilherme de Souza Serrano, senador da República pelo estado de Pernambuco e de sua esposa, Ignez da Silveira Serrano. "Foi membro e participou da Diretoria do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, além de ter exercido o magistério de História, principalmente no Colégio Pedro II e na Escola Normal do antigo Distrito Federal. A sua atuação pautou-se na busca da conciliação entre os princípios fundamentais da fé católica e as novas idéias da Pedagogia, conforme expôs em sua obra "Escola Nova" (1932), fruto de suas vivências no magistério naquelas instituições." (Fonte: Wikipedia)
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